quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu sou da Geração Y

Fala-se muito sobre essa geração Y. Confesso que muitas verdades. Mas algumas afirmações, eu não concordo.

Ok, primeiro, vou apenas expor minha opinião sobre a minha geração. Certa ou não, é minha visão! Algumas das características dessa geração que li em um artigo são: profissionais instáveis, que não aceitam hierarquia e que necessitam de motivação constante.

Bom, vejamos. Você é criança, seu pai trabalha em uma empresa que parece precisar muito dele, e ele trabalha demais, de repente é demitido por causa de uma crise. A empresa teve que demitir, e ai você pensa, mesmo que esteja em uma empresa, não vou ficar parada. Por isso, vou procurar emprego por via das dúvidas, e acabo achando um bem melhor. Devo pensar em ficar na empresa? E se ela me demitir depois de um mês?

E não é que essa geração não pense em criar carreira em uma empresa. Eu, por exemplo, penso nisso, mas a própria empresa, às vezes, não dá essa oportunidade, então ela também deve ser da geração Y? Foi fundada na década de 80?

Agora, em questões de hierarquia, não sei a maioria, mas fui educada para respeitar e não temer. Antigamente (ou até hoje), algumas pessoas não se achavam no direito de falar com O Presidente da empresa, não se acham dignas. Então, a questão é que nossa geração é mais confiante e isso nem sempre é algo ruim. Afinal, eu tenho que me valorizar e valorizar meu trabalho, já que me esforço tanto por ele.

A motivação, todo mundo precisa. Reconhecimento, feedback, são formas de aprendizado, e é isso que queremos. Aprender, aprender, aprender, evoluir, evoluir, evoluir. Faz parte de nossa sociedade.

E como dizem, a nossa geração é consequência da anterior, e por ai vamos sobrevivendo.

Além disso, o próprio mercado, com muita demanda e concorrentes, faz com que o profissional da geração Y deseje mais oportunidades de adquirir experiência.

No fim, todas as gerações tem prós e contras, mas todos devemos nos adaptar.

Eu sou da geração Y com muito orgulho.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Parece, mas não é!

Acredito que algumas pessoas vão entender esse post melhor do que eu! Já que aprendi a evitar esse tipo de situação.

Sabe aquela vaga que foi anunciada no site X e você lê e parece uma boa. Esta escrito no título "Estágio de Marketing", salário "a combinar" (o que nunca é combinado, é imposto, quer ou não quer), na descrição, que é um pouco vaga, fala que você irá trabalhar com divulgação da marca e produtos da empresa. Você pensa "Legal" não custa tentar. Quando é chamada para entrevista você se arruma de maneira muito profissional, séria, como se trabalhasse com investimentos ou fosse advogada, e quando chega lá o trabalho é vender roupas ou cartão de crédito.

Quem já passou por isso sabe como é frustrante você perder seu tempo com aquilo, sem falar que você se empolga por ter uma entrevista e depois disso você começa a desconfiar de várias vagas!! Sim, eu já passei por isso. E não é só com estagiário, imagine uma vaga de Assistente Administrativa e na verdade você será recepcionista.

Mas vamos olhar para o lado da empresa, quantos currículos ela não pega com um monte de mentira! Só repare, a pessoa coloca "inglês intermediário" sendo que só sabe falar "The book is on the table" e só por causa de uma música que teve seus 15 minutos de fama.

Eu sou uma péssima mentirosa, as pessoas sabem na hora quando estou mentindo. Por isso, sou sempre direta e reta.

Agora, o que aconteceu com a sinceridade??? Será que ela ainda existe? Para que se iludir e iludir o candidato ou empresa?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O último ano de faculdade

O último ano da faculdade é o melhor e o pior. A parte boa é que você vai concluir o curso, e poderá preencher como "Superior Completo" em todas as fichas, em breve! A parte ruim, vocês podem pensar que é a saudades, dos professores, dos colegas, da animação e energia que possui uma faculdade (ou seja, as festas, churrascos, bares, etc..). Ok, essa é uma parte ruim, você começa a sentir saudades antecipadas, já que ainda não acabou, e esse sentimento é conflitante com o desespero de acabar logo.

Mas a parte ruim mesmo é você pensar "e quando acabar?", uma pós-graduação, seria a melhor resposta. Levando para o meu ponto de vista, a pós seria uma boa, mas para isso preciso de um emprego que me dê a oportunidade de pagá-la. E se você saiu da faculdade sem emprego, ou sem ter tido qualquer emprego, você se sente um pouco desesperado, certo?

Felizmente, não é o meu caso, já que trabalhei desde vendedora de shopping, telemarketing, até chegar assistente de marketing, que na verdade é o departamento de marketing inteiro.

Mas no final você ainda pensa, agora vou conseguir um cargo de Trainee em uma empresa Multinacional!! Já que está se formando, você tem total capacidade de ir para uma dessas empresas em que você ganhará o que todos falavam que ia ganhar de salário inicial. Errado. O emprego que aparece é aquele que você vai ganhar pouco, ralar muito e não terá reconhecimento.

Poucas pessoas são felizardas o suficiente de ter alguém que indique seu currículo, se você não conhece ninguém, você é ninguém, certo? Talvez, não em todos os casos.

Ou você pensa que talvez não tenha aproveitado o suficiente da faculdade, ou que não é bom suficiente. É eu cheguei nessa fase. Acontece que você é bom, mas outros mil também são. Mas qual é o seu diferencial em meio a uma multidão que está concorrendo a mesma vaga que você? Como você se destaca?

E aí começa a guerra do mercado de trabalho. E é uma guerra, uma disputa constante.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Jornalismo, Letras, Administração...

Sim, eu escolhi um curso em cada faculdade, estava em dúvida. Veja meu raciocínio da época:

Eu gosto de ler, gosto de estudar línguas, gosto de planilha e estatísticas, gosto de história, gosto de escrever, gosto gosto gosto.. Por fim, fiquei com Jornalismo. E sim, foi uma boa escolha.

Durei um ano inteiro no curso de Jornalismo, quase todas as matérias eram fáceis e gostosas, mas quando tive rádio e tele jornalismo, bombei.

Sempre fui tímida, e sabia que além da cara de mais nova, a voz também era, então no rádio parecia uma criança e na frente da câmera ficava nervosa a ponto de esquecer o nome do entrevistado (ps: era meu amigo).

Mas, foi uma experiência boa. Tive que sair da faculdade, por motivos maiores e porque achei que realmente não era para mim. Principalmente depois de um editor falar que faculdade de jornalismo não era boa, para eu fazer outra faculdade se quiser ser jornalista.

Enfim, na época minha irmã estava fazendo Marketing, e eu peguei seus livros e me interessei tanto que resolvi fazer Publicidade e Propaganda. E sim, gostei muito da faculdade, ficou bem puxada no último ano, mas era muito bom fazer os planejamentos e uma campanha inteira para um cliente.

Mas, não era de criação. Hoje em dia, quase todos os publicitários são de criação, ou pelo menos as vagas de emprego são para criação. E eu sou a pessoa de marketing, planejamento, mídia, criação apenas de texto.

Entretanto, em meu último ano me veio à pergunta: Será que vou realmente trabalhar na área? Leia-se: no último ano! Uma coisa é a teoria que você aprende na faculdade e as milhares de áreas possíveis de seguir. Outra coisa é o mercado de trabalho. E o que você realmente quer fazer?

Aqui começa a história do meu Blog!

Tudo começou...

Quando tive que decidir o curso de minha faculdade. Muito fácil, tranquilo. Tenho certeza que é isso que quero fazer para o resto de minha vida. Apesar de eu acreditar que eu posso mudar minha profissão depois de concluir minha faculdade, as pessoas dizem tanto sobre como você deve ter cuidado ao escolher seu curso que você fica com medo de definir um curso só.

Aparentemente, todas as pessoas escolhem o curso pelas seguintes premissas:
1. O salário;
2. A profissão escolhida de minha família;
3. A área que tenho mais afinidade.

Eu fui pela opção 3, porém, não é tão fácil. Existem os prós e os contras de todas as suas escolhas. É vó, mãe, psicóloga, todos dando uma opinião e perguntando para você o que você deseja fazer.

Depois de todas as indagações, tpm, desespero, leituras, conversas com profissionais e visitação em faculdades. Você escolhe um! Ou não.

No meu caso, acabei por escolher 3 ou 4. Prestei o vestibular, que para mim, era a parte fácil, a prova, e me matriculei em uma faculdade! Aleluia.